A Ritualística: A Alma Organizada da Ordem
- Murilo Ferreira
- 28 de abr.
- 2 min de leitura
A palavra "ritualística" nasce da antiga raiz "ritual" — mais do que um ato repetido, ela é a arte de transformar organização em beleza, ordem em significado, gesto em símbolo eterno.
Na Ordem DeMolay, a ritualística não surgiu por acaso, nem por vaidade.
Foi um presente de visão: concebido pela mente inspirada de Frank Sherman Land e moldado pelas mãos sábias de Frank Arthur Marshall, com o único propósito de dar harmonia e ordem aos encontros de jovens que sonhavam construir um mundo melhor.
Cada cerimônia desenhada por Marshall não foi apenas escrita; foi esculpida, como se entalhasse, nas palavras e nos gestos, a alma dos sete princípios cardeais que nos guiam.
A ritualística é o corpo visível dos nossos valores invisíveis.
Ela nos oferece mais do que disciplina: ela nos concede identidade.
Permite que, ao nos reunirmos, não sejamos apenas um grupo de jovens — mas sim uma Irmandade, cuja voz ecoa mais alto do que qualquer discurso.
Cada passo calculado, cada palavra pronunciada com reverência, cada símbolo elevado diante dos olhos atentos... tudo isso transmite aos nossos corações a seriedade, o respeito e a grandeza de pertencer a algo maior do que nós mesmos.
Não há liderança verdadeira sem ordem.
Não há caráter sólido sem tradição.
Não há DeMolay sem ritualística.
Ela é a ponte que une o ideal ao gesto.
É o espelho onde cada membro pode ver, não apenas o que é — mas o que deve se esforçar para ser.
E enquanto nossos ritos forem vividos com fé, enquanto nossos símbolos forem erguidos com honra, a chama da Ordem DeMolay jamais se apagará.
Porque, mais do que um conjunto de atos, a ritualística é a alma organizada da nossa missão eterna.
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